Aluna do IEMA embarca para fazer intercâmbio estudantil na Argentina
21 de fevereiro de 2019
A última intercambista da segunda edição do Programa ‘IEMA no Mundo’, do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), Gabriela Pereira, embarcou para a cidade de Córdoba, na Argentina, para iniciar o intercâmbio na modalidade high school.

A última intercambista da segunda edição do Programa ‘IEMA no Mundo’, do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), Gabriela Pereira, embarcou para a cidade de Córdoba, na Argentina, para iniciar o intercâmbio na modalidade high school.
A iniciativa beneficiou seis alunos na primeira edição e, nesta segunda edição, serão 21 estudantes, dos quais 10 já estão no Canadá e outros 10 nos Estados Unidos. O embarque de Gabriela aconteceu na terça-feira (19). O reitor do IEMA, Jhonatan Almada, explica que o programa foi criado para oportunizar aos estudantes o intercâmbio estudantil no exterior.
Aluna do curso técnico em serviços jurídicos da unidade plena de São Luís, Gabriela Pereira conta que essa é uma oportunidade que poucos estudantes de escola pública têm. “Quando eu soube que tinha passado não acreditei, não pensava que eu passaria, mas fiquei feliz com uma chance dessa, única na vida levando em consideração minha classe social”, disse a estudante.
Ela contou, também, que a primeira vez que teve aulas de espanhol foi no IEMA. “Eu nunca tive essa disciplina na vida, minha única afinidade foi por meio de novelas e músicas, mas o que eu aprendi mesmo foi no IEMA”, explicou.
Josélia Pereira, mãe da Gabriele, agradece ao Instituto pela oportunidade que sua filha recebeu. “Os jovens do Maranhão estão sendo muito beneficiados e isso vai mudar a vida da minha filha. Eu estou muito grata. Nunca imaginei que ela poderia fazer um intercâmbio e fiquei muito orgulhosa dela ter conseguido”.
O reitor Jhonatan Almada afirma que em 2018 o programa-piloto foi exitoso e, por isso, a opção por continuar com a iniciativa. Nesta segunda edição, o número de vagas mais que triplicou.
“O programa avançou ao longo de dois anos e se tornou institucionalizado pelo IEMA justamente por ser bem-sucedido em sua primeira experiência”, disse o reitor.
Ele acrescentou que o intercâmbio no exterior costuma ser restrito a famílias abastadas e que a iniciativa promove aos estudantes do Instituto a “aprendizagem de uma língua, a convivência com uma cultura diferente e a criação de laços de solidariedade intergeracional”.
“Nós estamos muito felizes porque concluímos hoje o embarque da última intercambista desta edição do Iema no Mundo com 21 estudantes”, afirmou o diretor de Ensino do Instituto, Elinaldo Silva, ressaltando que os estudantes que estão no exterior estão se adaptando bem.
“Gostaria de comunicar aos familiares que os alunos que estão nos EUA e no Canadá estão muito bem aproveitando essa onda de frio. Estão muito animados e, segundo informações deles, já estão quase fluentes na língua inglesa”, salientou o diretor.